Durante minha volta para casa na última sexta-feira (19/12) ocoreu um encontro súbito e poderoso/influenciador. Sua força foi tão arrebatadora que o resultado é isto que lerão a seguir. Um texto escrito às pressas de um ônibus em movimento. Sobre um assunto inédito. Algo que nem eu sonhei em escrever, muito menos dessa forma. Provavelente, ao final desta leitura, quem me conhece ficará tão chocado quanto eu. E quem não conhece também deveria.
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Hoje fiquei maravilhado! Não, bem mais do que isso. Eu estava aturdido. Quase paralisado de choque. Porque pela primeira vez em minha vida pude presenciar o que se entende por beleza física. Obviamente estou falando de uma mulher. Ou talvez um pouco mais que isso. Acho que estava mais para uma ninfa ou então uma daquelas Musas mitológicas que só aparecem para os verdadeiros artistas (daí surgiu a expressão musa inspiradora que na verdade é uma grande redundância). Sem dúvida, ela era o exemplo perfeito de pessoa para a qual pessoas como eu dedicam sua arte. Ou toda uma vida. Dizem até que tais deusas, se pudessem ser vistas por outros mortais, trariam o caos, tamanha seria a disputa por seus encantos.
Só a vi por alguns instantes, parecendo perdida no ponto de ônibus. Eu ia para casa. Ela para uma espécie de encontro entre amigos. Digo isso por conta de seus trajes. Um vestido branco de verão, daqueles bem soltinhos, com suaves listras azuis e marrons. E para completar botoes verdes. Pensando bem, ela refletia mais a harmonia primaveril do que qualquer associação que pudesse ser feita a outra estação. Chega a ser aterradora a maneira como o branco daquelas vestes complementava a cor de sua pele visualmente macia. Quase tátil, mesmo a distância. Era como se eu estivesse diante da personificação da própria luz.
Além de sua beleza franca – sem nenhum excesso –, o que mais me chamou atenção era como seu efeito sobre minha pessoa era resultado da mais simples e perfeita combinação de elementos que era ela. Eu não ouvi sua voz, Nem mesmo tenho certeza de para onde ia. Só sei que esta pessoa me causou uma impressão que talvez nunca se apague. Seus cabelos ruivos, suas sardas e, principalmente, seu olhar de profundo aborrecimento. Como se o seu lugar não fosse ali. Como se ela não pertencesse a este mundo.
Contudo, meus amigos, não confundam estas palavras com amor ou qualquer afeição romântica. Muito menos, um retrato de lascívia. Esta é uma apreciação no seu sentido mais puro e simples. Como nas melhores obras de arte. Porém num nível diferente. Elevado. Sem conjecturas posteriores, sem pré-conceitos, sem necessidade de compreensão. Nenhuma mensagem a ser passada. Apenas a obra pelo que ela é. O supra-sumo da estética humana.
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The Post Scriptum section:
PS¹: Esse texto é realmente estranho e muito provavelmente não irá se repetir. Mas confesso que foi interessante (ou seria intrigante, ou seria instigante) escrevê-lo.
PSão²: O tão aguardado texto sobre o Skmoso fica para terça-feira quando este blog completa um ano de "vida" (calma, ele já está escrito não vou enrolar vocês). Neste dia tentarei cumprir a estapafurdia tarefa de dobrar o número de postagens. Claro, com muita malandragem.
Vejam pelo lado bom, se realmente conseguir isso, nunca mais irei precisar escrever algo aqui. Pelo menos até o próximo 23 de dezembro.
Até terça!!!
XOXO
PPS³: José Messias NÃO está apaixonado...
PPS¹²³: ...o que só prova o quanto ele é foda.
sábado, 20 de dezembro de 2008
O belo segundo Messias
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