sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Skmoso Begins

The Priori Section

Pare!!! Se vocÊ ainda não leu Meu amigo Skmoso talvez este texto seja emoção demais. Enfim, leia aquela porra antes de ler esta porra. Bon appetit!!!



Em meus longos dois meses e três dias como Jornalista sério pode se dizer que vi de tudo o que uma pessoa poderia ver sendo feita da pior maneira possível para outras pessoas. Mesmo aquelas que não nasceram. Como aqueles fetos/embriões doentes que as mães “prometem” aos santos (católicos) com a condição de que, se recuperados, o tal pré-ser, quando finalmente se tornasse algo, viria a ser padre, freira, noviço, cônego ou ambos. Sei que parece roteiro de novela mexicana (eu realmente tirei isso de lá), mas isso não muda o fato dessas coisas acontecerem... e muito, por aqui. E claro, dependo da fé da pessoa as coisas mudam, o futuro rebento pode ser prometido para o pessoal do vudu, para os satanistas, os umbandistas, os ambientalistas, para “candomblezeiros”, maçons e até para a OAB, o que, convenhamos, seria o pior fim destes que citei. Porque aí é passagem para o Inferno na certa! Sem perdão, carta de alforria ou água benta que salve.

Mas de todos os destinos possíveis e imagináveis que uma criança pode ter ao ser salva para depois servir (ou ser) uma entidade sobrenatural nunca tinha ouvido falar, pelo menos até agora, de uma que fosse apadrinhada pelas wicca. Eles são tipo a segunda divisão (sem alusões vascaínas) dos grupos secretos que querem dominar o mundo. É mais ou menos como ser o ídolo máximo e incontestável da torcida do Avaí ou Asa de Arapiraca. E ninguém melhor do que o meu querido amigo Skminha para ser escolhido como o Messias (sem alusões a minha pessoa) dos wicca. Só mesmo este “ser” baixinho e semi-corcunda para conseguir tal façanha.

No post anterior dei uma geral na vida do jovem rapaz Skmosu, agora é a vez do seu nascimento, o momento mágico que gerou esta figura ímpar no sistema interplanetário.
Como toda boa figura naturalmente caricata, Skminha já nasce cheio de clichês ao seu redor. O primeiro deles é a preguiça, óbvio, uma vez que o jovial feto só foi veio ao mundo no limiar do décimo mês de gestação. Essa preguiça toda só tem uma explicação lógica que também vai dar em outro clichê (que surpresa!). Skmosu era um feto obeso, gordo mesmo, que não queria de jeito nenhum sair do útero de onde ele ganhava comida e calor sem ter de fazer nada, ele não tinha nem o trabalho de respirar, literalmente. E o terceiro e último grande clichê da formação e parto do bebê Skmosu é a inevitável e cruel verdade: todo gordo estupidamente preguiçoso acaba fazendo merda. E esta bendita frase não poderia estar mais correta! O que nos faz entrar na parte que não tem nem um pouco de clichê.

Acontece que baby Skma acabou por defecar dentro da placenta e, por conseguinte, no próprio líquido amniótico (o que nos dá um novo sentido para a expressão “cuspir no prato que come”), fazendo com que a pobre criança ficasse literalmente mergulhada na merda. Detalhe, isso nas últimas três SEMANAS de gravidez, o que até hoje é considerado um recorde de sobrevivência. Tendo em vista que em outros casos os fetos só duraram algumas horas. Segundo Dona Skmona que me contou essa história (as gargalhadas) no mês passado, os médicos disseram que o menino só sobreviveu graças a uma pré-disposição congênita (dah) ao contato com agentes toxicológicos, parasitários e bactericidas em geral. Resumindo, ele estava gostando e muito!

No entanto, Dona Skmona só soube deste fato depois do parto (normal, diga-se de passagem, pois o risco de uma infecção generalizada era grande). E neste ponto entram os wicca. Na consulta seguinte ao diagnóstico do que mais tarde ficou conhecido como Doença dos Skmas ou Mergulho Tailandês apareceram sete pessoas com uma oferta mais do que tentadora. Sabendo da condição de Dona Skmona (o que dá uma história a parte), a estranha organização tentou comprar o menino. Segundo eles, existia uma profecia na qual o líder deles o grande Totobola (sem alusões sonegatórias) reencarnaria num ser nascido do adubo da terra. Ou no caso, do próprio adubo.

Tentada pela oferta de 10 mil cruzeiros, mais ou menos 5 reais nos dias de hoje, a pobre mulher até pensou em dar a crianças. Porém, ela reconsiderou. Por amor, ao seu filho e pensando no dinheiro que iria ganhar vendendo os presentes do chá de bebê, ela preferiu dar uma de Madonna e “ficar com o bebê”. Além do mais ela não queria perder o bolão feito na sua casa. Sua mãe, Vovó Skma, apostou um maço de cigarro com as vizinhas o futuro das crianças. Sendo uma filha preocupada com a mãe, Dona Skmona queria que Vovó Skma, que apostou na adoção e/ou abandono na lixeira, perdesse e assim largasse o fumo.

Realmente as coisas não estavam boas para o lado dos wicca. E que eles não imaginavam que minutos antes deles abordarem Dona Skmona, ela os viu numa pose mais do que bizarra para época. Afinal, não era mais o verão do amor e nem eles estavam em São Francisco, por isso sete pessoas “abraçadas” a um árvore só podia ser coisa ruim. Ou como era costume na época dizer, “coisa de comunista”. E ela podia entregar o filho para quem fosse, para os satanistas, para os cheiradores de gatinhos e até para os auditores do imposto de renda (o que ela quase fez anos mais tarde), mas jamais deixaria seu filho com os “seguidores do barbudo rei” (não o Lula, o outro, o mais velho um pouquinho). Na verdade aquilo que ela testemunhou era apenas uma oração para o santo dos wicca, o Wiki Wiki Honolulu Kahuna, que livrou os wiccas medievais da grande enchente de 72...1472. E transformou um rio em mar um ano depois. Na verdade, ele só cavou um buraco, mas ninguém percebeu.
Mas falando em comunistas, não é que dois dias após o parto um casal tentou adotar o menino. Dona Skmona ainda estava em observação e o baby Skma na desintoxicação, que na época era feita com urânio enriquecido, quando apareceu um homem com uma barba horrível e desgrenhada acompanhado de uma mulher de camisa branca, calça jeans e óculos. Eles ofereceram uma casa em Pedra de Guaratiba pela criança. O que dona Skmona negou no ato. Confesso que fiquei confuso nesta parte e tive que perguntar porque ela não tinha aceitado. Ao que ela me respondeu, “assim que vi aqueles pentagramas vermelhos nas roupas deles, chamei logo o segurança”....
Este foi o nascimento do Skmoso. Com este ato, Dona Skmona realizou um grande gesto de amor a baby Skma e um enorme desserviço a humanidade.

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