The Priori Section
Tirem as crianças da frente do computador e botem a almofada ortopédica em cima da cadeira, porque o Peristálticos tem o prazer de anunciar sua retrospectiva 2008. Um ano deveras interessante por sinal. Vou logo avisando que está é uma versão romanceada dos fatos e tem apenas pequenos laços com a realidade. Outra observação é o advento de subtítulos que servem de separação para aqueles que não agüentarem ler todo o texto de uma vez e preferirem pular para os assuntos que mais lhe interessem (como nas editorias de jornal). De fato, sou o único que comete esses suicídios blogstícos, já que até um macaco cego com um prego enferrujado na mão sabe que o tamanho máximo de um texto na internet é de uns 5 parágrafos. Enfim, divirtam-se e lembrem-se de passar o blog adiante. Porque esse ano eu quero o prêmio Ibest.
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Sem dúvida este foi o ano dos pronunciamentos bombásticos. A China deixou de ser puramente hétero para ser uma enrustida assumida. Chávez continuou sendo aquela drag escandalosa de sempre e agora ele arranjou companhia. Sua mais nova “colega” de profissão é um tal de Dimitri Medvedev, que outrora fora a putinha do Putin, mas que ultimamente tem tido vontade de dar seus próprios chiliquinhos pelo mundo. ATÉ CUBANOS mudaram levemente sua plataforma. Isso porque meu segundo barbudinho mais querido decidiu finalmente largar o osso e deixou o governo da Ilha da Fantasia para o Tattoo. Porém, o que deixou o mundo boquiaberto de verdade foi um certo criolinho gringo que ganhou as eleições para presidente da nação mais racista do mundo (depois do Brasil, claro – vai se fuder Ali Kammel). Mas isso tem explicação, a qual dar-lhes-ei durante a presente epístola.
E falando na terra do Tio Jackson, lá eles também resolveram desmunhecar um pouco mais e abriram as pernas tiraram a Coréia do Norte da lista dos países que fecham com o terrorismo malvado (existem outros). Se bem que nesse caso nem foi nada assim surpreendente, afinal todo mundo tá careca de saber que o tal presidente Tetra-Pak morreu há muito tempo. E quem secretamente preencheu seu buraquinho não é lá muito fã dessa história toda de Comunismo. E assim, fazendo o que eles sabem fazer de melhor, que é pelar o saco da China, as governanças norte-coreanas deciriam partir para o Consumismo mesmo.
Com a saída dos mano coreano do bonde dos alemão (não o país, porque esses são do fechamento imperialista), advinha quem voltou a elite da guerra fria mundial? A Rússia, ela mesma. Depois que Aquele Presidente Beberrão (não quem vocês estão pensando) gastou com vodka todo o orçamento militar do continente país levou mais de 14 anos, mas finalmente a Rússia teve uma ereçao bélica e agora tá podendo de novo. E todo mundo sabe, quanto mais você tá podendo mais você quer poder alguém. E com sede de testar seus novos brinquedinhos num trouxa qualquer o bonde do Medvedev resolveu barbarizar e atacar o primeiro trouxa que ele viu pela frente, ou no caso, ao Sul. E lá se foi a Ossétia do Sul. Nesse caso, a merda estourou mesmo porque a Ossétia é tao pequena que nem existe e acaba ocupando boa parte do país dos outros (ao contrário da Palestina que não existe porque é grande e boba). Umas dessas republiquetas que sobraram da URSS, tão importante que nem me lembro do nome. Só sei que ela ficou bolada com a Ossétia tentado avacalhar sua recém adquirida unidade nacional e resolver enfiar o pau nas pessoas da Óssetia. Só que ai, a Russia tomou o lado dos ossetianos e resolver barbarizar para o lado de sua ex-passiva (tudo dentro da Óssetia que acabou indo pelos ares). Até ai tudo bem, só a grande mãe Rússia exercendo sua sabedoria através da força, como faziam os antigos. Só que eles se esqueceram de um pequeno detalhe. Um livrinho de outro criolinho muito importante, que por acaso era até brasileiro, sobre uma pequena coisinha chamada Globalização. E assim, nem mesmo o primeiro meio milhão de corpos esfriou e já sairam fotos, vídeos, correntes, twittadas, paródias no youtube, posts de solidariedade no Orkut e até comunidades. Até eu aqui na favela já tava ligado e o tal do presidente Unimed nem tinha feito o pronunciamento oficial de que existiam boatos de guerra, mas que na verdade eram só gases (de uma grande reserva de petróleo encontrada no pré-azeite russo).
A porra toda começou a feder mais ainda quando se descobriu que o tal país onde de fato ficava a Ossétia tinha contexto com os EUA, se não me engano o nome dele era uma hoMENAGÉ a um dos estados de lá, uma até que tem ligação com Ray Charles, acho que é Massachusetts ou Connecticut. E aí, foi um tal de “A 3ª guerra mundial está vindo”, “Só Sarah Palin expulsa os comunistas das pessoas” que não está no gibi. Até que a Condolezza Rice rights – o homem forte da Casa Branca - teve que ir a público dizer que uma ofensiva contra a Rússia talvez por acaso pudesse ser usada em algum caso extremo. E foi só a “Benedita americana”, nas palavras de Agamenon, falar isso que geral peido. Teve até gente reconhecendo a Ossétia como país depois disso. O Brasil também ia entrar nessa, mas acabou reconhecendo a Krakosia por engano. Eles só ficaram na dúvida se mandavam a carta oficial para o Spielberg ou para o Tom Hanks.
Falando em ódio racial e ignorância, o ano não podia acabar sem um judeu Israel fazer uma merda. Depois da eleição do Hamas na faixa de Gaza (sem ser aquela de Manguinhos) e de um cessar fogo de seis meses, os israelenses não podiam deixar o ano acabar sem uma boa carnificina de palestinos. A quem diga que eles foram provocados e o pessoal do Hamas para comemorar o Ramadã atirou uns misseisinhos para o alto que pegaram acidentalmente em duas escolas judaicas. Os palestinos até pediram desculpas, mas os judeus seguem a Bíblia que só tem o Antigo Testamento, que, aliás, foi escrito por Chuck Norris, e lá você só pode desculpar mediante um sacrificio de sangue. O que na época do Hanukkah é multiplicado por 8, como o óleo dos macabeus, e acaba virando um banho de sangue.
No País
Realmente a bala comeu internacional e nacionalmente. Muita gente boa morreu, muita gente inútil sobreviveu. Muitas mortes chocaram o País, muitas mortes alegraram o Pais, e acima de tudo, muitas mortes encheram o saco do País. Engraçado é que estatiscamente o número de crianças assassinadas não aumentou muito, o que aumentou mesmo foi a cobertura pseudojornalistica das mesmas, como já dizia o velho Mangabeira. Se existia um rostinho angelical sendo desfigurado, seja por um fuzil, seja por uma queda de 20 andares lá estava o carro da reportagem. Nenhuma tragédia deixou de render seus picos de audiência. Nenhum pai, mãe, tio, avô, vizinha fofoqueira, amiga querendo ser modelo ou papagaio deixou de ser devidamente retratado... e explorado. A Justiça obviamente não foi feita. Mas pelo menos está todo mundo devidamente informado de que não há absolutamente nada a ser feito. E assim, as pessoas continuaram prestando atenção na TV ao invés de simplesmente ter uma aula de semântica e aprender que absurdos deixam de levar esse nome quando são super-expostos e que calamidade é um desastre tamanho que ninguém sobrevive para contar a história depois.
E onde ficam os pobres nessa história? Os pobres continuam na deles, sendo pobres. Desviando de balas todos os dias, se conformando, se endividando, elegendo presidentes e ocasionalmente fazendo uma churrascada com cerveja para alegrar o espírito. E como se não bastasse isso tudo, eles ainda são responsabilizados por todos os problemas da cidade. Porque é deles a culpa de não ter saneamento e escola onde eles moram. E todos os favelados são criminosos por associação ao tráfico de drogas. E mesmo com uma escolaridade quase nula, são eles que pirateiam luz, TV a cabo e internet, burlando diversos mecanismos desenvolvidos por engenheiros, cientistas da computação e toda uma serie de pós-doutores criados especificamente na pós-modernidade. E assim, aumentam os impostos da tão sofrida classe média que vai ter que deixar de viajar para a Europa para poder pagar mais impostos por causa de um tal de PAC e para o Daniel Dantas roubar . Nossa que mundo injusto!
Na economia
E por falar no velho e conservador continente. Essa crise hein, gente. Até agora tô tentando entender o que aconteceu. Pelo que me disseram na faculdade foi um tal sistema capitalista neoliberal que entrou em colapso. Não sei se voces sabem, mas tudo começou na fonte de todo o mal do mundo contemporâneo, o Oriente Médio. Agora vou repetir a resposta que coloquei na prova do jornal O Globo (e sentei na boneca). Acontece que em 2001 um tal de Obama Hussein Laden jogou dois pequeninos aviões cheios da boa gente americana nas Duas Torres e um outro aviãozinho em Mordor Pentágono. Esse desastre aparentemente afetou a economia e as bolsas caíram, fábricas pararam e etc, etc. Para contornar esta quebra em potencial da economia norte-estadunidense um velhinho muito gentil chamado Alan Greenspan abaixou muito uns juros ai e também tomou outras medidas que literalmente arreganharam as pernas da Estátua da liberdade. Conclusão, as pessoas podiam pegar quanto dinheiro precisassem desde que devolvessem muito mais depois (quem precisa de leis fiscais e comprovante de renda) e os bancos podiam emprestar quanto quisessem mesmo que isso representasse emprestar aquilo que eles não tinham. A idéia era justamente quando as pessoas fossem devolver, e elas devolveriam o triplo ou o quadruplo do que pegaram, o banco ia ficar cheio da grana. Só que acabou que as pessoas não devolveram o dinheiro e os bancos todos “se fu...”. Sem bancos, as indústrias não têm dinheiro para operar, já que elas pegam dinheiro emprestado, produzem, e depois devolvem com o dinheiro das vendas. Sem indústria, as pessoas são demitidas e também não tem comércio. Fica tudo parado. E o Mercado é igual micareta, ninguém pode ficar parado.
Na cultura
Na música o bonde emo abriu sua brecha para os forrozeiros tecnobregras, e assim, o que já era ruim ficou ainda pior. É bem verdade que a invasão forrozeira de 2008 rendeu alguns frutos no mínimo interessantes. Como a segunda invasão das frutas (chupa que é de uva, rebola que é de carambola, senta que é de menta e o penetra, espreme que é de creme). Mesmo tendo surgido no meio sertanejo, houve uma “música” que superou todas as outras da aclamada cena forrozeira, atingindo as esferas sociais e políticas. Obviamente estou falando de “Beber, cair, levantar”, proclamada no Planalto como novo Hino da Nação Brasileira. O primeiro a ter versão em outros ritmos como o já citado sertanejo, rock, polka, jazz, fanfarra e funk. Este último que por sinal continuou dando as cartas no submundo cultural, mas as pessoas ainda não admitem que ouçam, “só gostam da batida”.
No entanto, o fato mais marcante da música em 2008, maior do que a vinda de Ozzy e João Gilberto para cá, não é essencialmente musical. O que realmente abalou as estruturas da MPB foi o romance de Marcelo Camelo e da revelação bombástica do momento Mallu Magalhães. Mesmo com 14 anos de diferença, o ex-hermano garante que Mallu pode ser um ídolo teen, mas tem uma alma velha.
No cinema, Fernando Meireles fez o filme sobre cegueira que todo mundo viu (e saiu da sala sem enxergar por causa daqueles clarões ofuscantes repentinos). E a produção causou ainda mais frisson no cenário mundial quando os mais interessados em toda a história, os cegos, viram o filme e disseram que não gostaram. Isso sem contar os surdos-mudos, que nem se pronunciaram a respeito.
Além disso, neste ano acabaram as filmagens do filme sobre George Bush que no Brasil tem o titulo provisório de “Um maluco na Casa Branca”. E até o Obama entrou nesta do cinema e já anunciou o filme sobre sua vida. Segundo o afro-presidente, o filme vai ser dirigido por Spike Lee e obrigatoriamente deverá ter Denzel Washington como Obama. Para o papel de sua esposa ele não faz exigências, pode ser a Beyoncé, Rihana ou até a Carmen Electra pintada, desde que seja gostosa. Quem ficou triste com a escolha foi Forest Whitaker, último negro a ganhar um Oscar, isso lá em 2007. É que o ator pensou que seria a escolha certa, já que aprendeu africanês nas gravações de “O último rei da Escócia”, onde adquiriu experiência para o papel, ao interpretar um ditador negro.
Nas eleições
E por falar em sair do armário, os EUA realmente me surpreenderam com esse negócio do Obama (sem alusões fálicas). Mesmo com todas essas pesquisas e intenções de voto eu não imaginava que o homem fosse realmente ganhar. No meu prognóstico mais otimista, ele sairia vitorioso e seria assassinado no discurso pós-eleição (sem bem que atentados das mais diversas organizações racistas ainda são esperados, a KKK já mandou carta de repúdio e o Vaticano cortou relações diplomáticas com os States desde ontem à tarde).
Já no Rio quem saiu do armário (de novo) foi o Gabeira. Ele decidiu assumir sua predileção por ares mais limpos, ao invés do ar carregado de Brasília. Ele queria se mudar para cá, mas como as redações dos jornais cariocas estavam cheias, o tráfico não estava mais precisando de aulas de guerrilha, só lhe restou concorrer a um cargo público, que era a última coisa que ele sabia fazer. Sabendo do estado deplorável da Câmara dos Vereadores, ele achou melhor disputar a prefeitura.
Só que por aqui ele encontrou duas coisas enormes e roliças em seu caminho (sem duplo sentido). A primeira foi o plano de Eduardo Paes de implantar a podridão do legislativo e do governo estadual também na administração municipal e a posição conservadora da população carioca... pelo menos no que diz respeito a feriados. Porque mesmo com toda a banda pobre da política brasileira (maioria esmagadora) apoiando o Paes a disputada tava acirrada. Só que infelizmente o Paes reuniu todas as esferas do dragão e pediu ao grande Shen-Lula para ganhar as eleições. O que provavelmente não seria necessário tendo em vista a escolha do feriado estadual convenientemente na segunda pós-pleito. Assim, mesmo os cariocas apostólicos romanos mais fervorosos acabaram desistindo de votar e indo a praia ou viajado ou nenhuma das anteriores, como foi o caso do Caetano Veloso que deixou seu lado bahiano bater mais forte e ficou dormindo em casa.
E o agora prefeito Eduardo Paes (agorinha mesmo, já que ele está sendo diplomado enquanto escrevo) vai ter que encarar várias pêias cabeludas e veiudas prontas para descabaçá-lo (novamente). Tais como as próprias promessas de campanha que fez, como trazer o Estado do Vaticano para território fluminense, erguer um monumento de 12 metros em cima do Alemão no formato do Lula e acabar com a fome no mundo. Além disso, segundo as más línguas, a maior pica que caiu na mão do Paes, sem dúvida, foi a de Cesar Maia (no sentido figurado... ou não). Isso porque ele tem que tratar de fazer tudo o que prometeu com a apenas 6% do orçamento livres, já que todo o resto foi desviado destinado a Cidade da Música, o maior caso de lavagem de dinheiro desde o Plano Collor. De acordo com minhas fontes, o próprio Daniel Dantas teria mandado da Suíça uma carta para César Maia com apenas dois dizeres: “Você é foda. Abraços, do Dani”.
Nos esportes
No esporte assim como na política os negros se destacaram. Isso porque Lewis Hamilton se sagrou vencedor do campeonato de pilotos da F1, o esporte mais elitista, conservador, capitalista da direita da face da Terra. Coincidentemente, a exemplo de Barack Obama, Hamilton estabeleceu precedentes históricos. No caso do inglês, ele foi o mais jovem campeão mundial negro a namorar uma gostosa que não seja loira. Porém, o que as pessoas esquecem é que mesmo com a vitória de Hamilton a Ferrari foi campeã entre os construtores. Provando que sempre que um negro se dá bem e ganha dinheiro, tem um branco europeu que se dá melhor e ganha ainda mais. Ainda no quesito estereótipos racistas, comprovando porque negros não podem ter dinheiro, o cara tratou de pegar seus primeiros milhões e comprar sua passagem para um passeio espacial. Nice!!!
Enquanto isso, Felipe Massa “se fu”, mas só para a tola torcida brasileira. Porque para a italiana ele continua sendo herói já que garantiu o título e o ainda aumentou o patrimônio de sua escudeira. Seu contrato foi renovado e ele continua com alguns milhões no bolso. Claro que o Hamilton está melhor, já que ele fica comendo aquela gostosa da Pussy (ou vice-versa) enquanto o Massinha tem que aguentar a pelada do Zico e o Faustão (no sentido figurado).
No entanto, o que abalou realmente a estrutura do esporte mundial foram as Olimpíadas. Os jogos de PEQUIM (Beijing é coisa de viadinho, porra) foram a maior oportunidade para o esporte aparecer com algum destaque nos noticiários. Isso por causa de toda aquela besteirada sobre união e igualdade entre os povos. Pura falsidade global, tipo aquelas que meu tio conta para continuar comendo as três mulheres dele, só que no caso é para as naçoes continuarem fodendo umas as outras.
Neste ano, o grande diferencial foi a realização deste interessantissimo evento na China, atualmente o país mais abertamente fodedor dos outros. Pois embora a gente ache que a China tá bombando ao “desafiar” a hegemonia dos EUA. Ela só faz isso as custas do buttholes dos próprios chineses, o que dava para ver claramente nos jogos. Mostrando que eles fodem com todo mundo, descaradamente, o que também me lembra muito esse meu tio citado anteriormente.
Porque uma coisa é fazer igual que nem os norte-estadunidenses e sodomizar os outros, mas sodomizar o pessoal de casa já é barbarie, como aquele vovôzinho austríaco que trancou a filha no subsolo. Falando em filha-da-putagem, os governantes chineses são tão escrotos que lá você não pode não cagar mais de uma vez ao dia. Eles dizem que é para poupar água, mas sei de fontes seguras de isso é pura sacanagem. E apenas para que os chinas não percam seu tempo de trabalho fazendo necessidades. E mais, de acordo com outras das minhas fontes até os turistas tiveram de se adequar a essa regra. Porque assim que você sentava nas privadas se acionava um sensor que emitia uma série de mensagens em várias línguas. “You already crapped today at 5:15 a.m. We`ll gladly take your disposal, tomorrow”, “No cagues hoy para no infectar nosotro esgoto”, “Das krappenvolkelieben ich bin deustchwagner nibelungen”. Tinha até uma em português gravada pelo Pelé. “Qualé, mermão, você de novo? Tá com caganeira? Então digite 3 se a resposta for afirmativa e envie um fax para o Ministério da Saúde e Adjacências para que nós possamos estar te enviando sua permissão para cagar”.
E pior que aconteceu justamente o esperado. Os chinas, que estava proibidos de cagar desde uma semana antes dos jogos, superaram facilmente os americanos ou qualquer um que se colocasse em seu caminho. Eles só deram mal na piscina, isso por dois fatores. Primeiro porque todo mundo sabe que chines não gosta de tomar banho e também porque os americanos tinham Michael Phelps, um ciborgue (metade homem, metade máquina, o que é diferente dos robos, que são 100% máquina) criado justamente com a habilidade de nunca precisar cagar – mais um desses experimentos loucos da Guerra Fria.
Além dos EUA, outro que foi esporrado levou um banho foi o Brasil, como sempre. E nem foi da China, da Rússia ou dos próprios EUA. A gente perdeu feio foi para o Zimbabwe, Costa do Marfim, Honduras e até mesmo para o Timor Leste. E aposto que se a Palestina ou a Ossétia estivessem lá a gente perdia para eles também.
O que me reconfortou mesmo foram as para-olimpíadas que sempre me dão um baita orgulho de ser brasileiro. Claro, que o resto da nação não faz a mínima idéia do que eu tô falando. Eu mesmo só sei porque sou carioca e fui obrigado a assistir o Para-pan-americano, já que era de graça e se for de graça eu faço qualquer coisa...qualquer coisa meeesmo. Se bem que foi uma experiencia assaz interessante. Porque só assistindo aos Jogos Especiais que você aprende a verdadeira noção do que significa “Em terra de cego quem tem um olho é rei” ou “Mais vale um pé bom do que um twist carpado com meia-lua invertida do Diego Hipólito”. E sem dúvida, o melhor é o vôlei sentado, esporte que por sinal eu mandaria muito bem. Isso sem contar o campeonato de ofensas e xingamentos do qual sou campeão sulamericano.
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The Post Scriptum section
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*Zé Messias é um pederesta de marca maior, grande conhecedor da Causa Operário e é escroto em tempo integral. Também é o célebre autor dos seguintes best sellers “2007 – O ano em que meus pais me deixaram sair de casa”, “Por uma globalização mais sacana” e o “Como levar uma mulher para cama em apenas 10 piadas”.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
2008 – O ano em que o mundo saiu do armário...
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6 comentários:
1. Não me lembro o comentário 1 pq o seu texto é muito grande;
2. Não me lembro o comentário 2 pq o seu texto é muito grande;
3. Será que a Cozzô passou um mês sem cagar???
Huahuahuahuahua!
É mesmo... lembrei logo da Cozzô quando falou que não podiam "fazer nº 2" na China.
Como sempre, adorei seu texto, Zé.
A parte que vc fala do filme sobre a vida do Obama tá d+!
Ah... a análise sobre o ano da F1 tb.
Realmente seu texto tá gigante, mas vc se dá ao luxo de ousar pq sabe que vamos ler assim mesmo, né God?!
Em minha defesa a envergadura desse texto eu digo: "o ano só acaba uma vez, gente".
E mais...
como assim, "né God?!"
Vc é o Zé God...
Portanto te tratei só como God...
Não é, God?!
Entendeu agora? Acho que não pontuei direito no comentário anterior...
Besitos!
Legal fazer isso aqui de chat, né?
Então, Zé...
Eu tava falando com vc mesmo... a não ser que tenha personalidade dupla, múltipla ou sei lá o quê...
Mas foi bom vc ter explicado. Pq eu ía morrer sem saber essa parada do God. Achei que fosse uma ironia de outro tipo.
Puxa, God, e o "Dominus", morreu???
Tava ficando legal...
Agora que descobri que vc teve ainda um outro blog antes (Zé Bola), temo pelo "Peristálticos".
Vai que vc cria um novo sem mais nem menos e para (acento diferencial abolido pela reforma ortográfica) de escrever aqui?
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