“Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso dessa vida preciso demais desabafar...”
Poxa, tanto tempo sem escrever aqui, né?! Parece até que abandonei vocês, meu fiéis leitores. Mas não, muito pelo contrário, tava só com preguiça. E para mim, preguiça é coisa muito séria!!!
Durante esses meses que estive fora da blogsfera aconteceram milhares de coisas na minha vida. Fui para Natal, o que daria uma boa série de textos (a propósito, não gostei de lá). Cobri o Festival do Rio, onde assisti vários filmes muito bizarros e outros só um pouco (tudo por escolha própria). Desmaiei pela primeira vez na minha vida (sem estar relacionada ao alcool) e ainda levei meus primeiros pontos. Tudo isso num hospital público, o que certamente renderia boas tiradas de minha parte (Afinal, eu não tenho uma veia cômica, mas uma carótida inteira).
Ah, também cobri o Tim Festival sobre o qual poderia escrever uma série de ironias a respeito da juventude carioca...aquela que mora no Upper East Side daqui. Deixei de comentar a eleição municipal mais engraçada dos últimos anos. E agora, provavelmente, não vou falar da eleição americana que muito me interessa por causa de toda aquela história do primeiro presidente negro e tals. Aliás, dava para fazer um perfil comentado do Barack Obama muito phoda...mas isso são outros 500. Pois mesmo com todos esses assuntos assaz interessantes, só o que me levou a escrever este pequenino textículo foi a tal música do Marcelo D2 (e olha que eu nem gosto do cara...musicalmente falando).
Isso porque esse trem que chamo de preguiça seria mais acertadamente uma total e completa falta de motivação. Algo que está mais ligado ao estado psicológico do que ao físico. Eu simplesmente não tenho vontade de fazer nada. Ou como diriam meus gurus do Rammstein, “Ich Habe Keine Lust”. Na verdade, a música dessa banda alemã (minha favorita em todo o universo e beyond) traduziria perfeitamente esse meu “estado de espírito”, se ao menos eu acreditasse nessa coisa de espírito.
Mas calma, não sou depressivo, muito menos suicida, eu só não gosto de fazer coisas. Ou melhor, sou avesso a idéia de começar qualquer tipo de ação. Menos uma, assistir. Também leio e escrevo, mas não na mesma proporção, na verdade, para que eu faça alguma dessas coisas é necessário algum tipo de efemeride, de evento exterior que inquiete minha “alma” a ponto de me motivar. O que é bem dificil. Mesmo agora, o que me faz escrever é o refrão de uma música cantada numa voz praticamente hipnótica. “Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso dessa vida, preciso demais desabafar”. E só porque essa mulher me disse (enquanto ASSISTIA o clipe) é que me veio a inspiração deste artigo. Foi quase como uma mensagem subliminar.
Confesso que além do refrão, outro motivo me tirou dessa minha inércia mental. Semana passada comprei um notebook, o que possibilita escrever diretamente do banheiro, o que estou fazendo nete momento. Acontece que minha verdadeira inspiração só vem nessas horas de resguardo e meditação, aliás, daí também vem o nome do blog. Afinal, por que mais ele se chamaria Peristalticos?!
Bom, espero que tenham gostado deste “desabafo”, pois eu fiquei aliviado.
Obrigado por lerem este depreciável blog.
Voltem sempre!!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Desabafo
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